Revista Época Negócios
Longas jornadas, resultados nem tanto
Trabalhar muito não é sinônimo de produtividade
07/08/2012 - por PAULO EDUARDO NOGUEIRA

Formado na cultura de longas jornadas, o funcionário às vezes dedica muito tempo burilando tarefas que deveriam consumir menos trabalho. Pozen aponta a pergunta crucial que todo profissional deve fazer: estou usando bem o meu tempo? O exemplo clássico vem de reuniões de trabalho arrastadas e sem foco: uma pesquisa entre funcionários de escalão intermediário revelou que eles consideram dois terços delas pura perda de tempo.
No estudo de Kimberly, porém, executivos exaltam subordinados que participam de todas as reuniões – ainda que entrem mudos e saiam calados. Ou seja, o critério de avaliação desconsidera contribuições dadas pelo funcionário, valorizando apenas a presença física. Outra distorção: se a produtividade se mede por horas trabalhadas, a única forma de aumentá-la é passar ainda mais tempo no escritório...
Em seu livro Extreme Productivity: Boost Your Results, Reduce Your Hours (“Produtividade extrema: aumente seus resultados, reduza suas horas”), a ser lançado em outubro, Pozen sugere novas atitudes para superar essa cultura: defina o que é importante, aprenda a dizer “não” e a recusar algumas reuniões. Se for impossível evitar certas tarefas, empregue a quantidade mínima de esforço para concretizá-las. Ganhe tempo. Ganhe produtividade.
0 comentários:
Postar um comentário