Por uma crítica ao conceito de desenvolvimento sustentável

Por: Fabio Vizeu
Francis Kanashiro Meneghetti
Rene Eugenio Seifert

O objetivo deste texto é ensaiar uma crítica ao conceito de desenvolvimento sustentável, por meio da articulação de argumentos para se confrontar a visão aparente desse conceito, vislumbrando sua essência ideológica que, de forma nada ingênua, cria uma falsa noção de conciliação entre o capitalismo e a questão ecológica. Para se alcançar esse objetivo, busca-se, na perspectiva Frankfurtiana, a base metodológica para ensaiar esta crítica. Apresentam-se, dessa forma, os fundamentos da contradição do conceito de desenvolvimento sustentável sob a ótica da lógica interna do capitalismo, demonstrando a impossibilidade de conciliação entre uma suposta prática ecologicamente viável com os objetivos desse sistema.

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Ruth de Aquino - Revista Época

Rosemary, Rose, Rosa

RUTH DE AQUINO
RUTH DE AQUINO  é colunista de ÉPOCA raquino@edglobo.com.br (Foto: ÉPOCA)
Quando Rosemary saiu das sombras de seu chefe direto, Lula, e ficou mais famosa do que vilã de novela, ao ser demitida por Dilma, a fofoca correu o Brasil: “Sabia que ela era amante de Lula?”. Um amigo me dizia saber de fonte segura e insuspeita, do Palácio. Outro comentava apenas que era óbvio: “Eles viajavam juntos para todo lado, ela era uma secretária com superpoderes e com passaporte diplomático”.
O assunto começou a me dar asco. Creio que muitas mulheres já se viram em situação parecida. Foi promovida? É porque deu para o chefe. Viajaram juntos, foram para o mesmo hotel? É claro que transaram.
Inicialmente, nenhuma reportagem deixou claro que os dois teriam uma relação amorosa ou sexual. Mas todos os eufemismos foram usados. Rose é “amiga íntima” de Lula. Dona Marisa Letícia “não gosta de Rose”. Rose chama Lula de “tio”. Lula chama Rose de “Rosa”. Pedidos de Rosa para ajeitar a vida da filha e do ex-marido eram como ordens. Rose “rodou o mundo” com Lula. A Polícia Federal “gravou 122 ligações pessoais entre Rose e Lula”.

Não me interessa saber se o PR – sigla usada por Rosemary para tratar do então presidente em e-mails – e sua ex-chefe de gabinete em São Paulo trocavam carinhos. Se havia um caso consensual entre dois adultos, isso interessa apenas à ex-primeira-dama. A julgar pela ausência de Dona Marisa em evento do Calendário Pirelli, no Rio de Janeiro, onde Lula se aboletou sobre o decote de Sophia Loren, ele não escapará da CPI doméstica.

O importante para todos nós é que Rosemary, falastrona, não só pedia favores pessoais em nome de Lula. Para obter o que queria, ela se identificava como sua “namorada”. Se for verdade, e ela usou o sexo ou o amor como trampolim para defender interesses privados, isso é imoral, ilegal, irregular. Mulheres assim prestam um desserviço à categoria. E Lula, até que ponto ele permitiu que sua intimidade contaminasse suas decisões como líder político? Não é imoral apaixonar-se. Mas um presidente não pode misturar vida privada e pública, sob pena de, nas suas próprias palavras, “ser apunhalado pelas costas”. Dilma não gostou.

Até que ponto Lula deixou  sua intimidade contaminar  o Poder e, agora, acuar  o governo Dilma?    
A imprensa sempre protegeu a vida particular de Fernando Henrique Cardoso e nunca fuçou suas aventuras ou romances extraconjugais. Era tabu falar de filhos de FHC fora do casamento, por ser um assunto estritamente privado. O adultério do senador Renan Calheiros só veio à tona porque havia uma empreiteira no meio do amorzinho com Mônica Veloso, a mineira que escancarou na Playboy os bens materiais de Renan.
Esquecendo o lado picante – já que Rose não é nenhuma Mônica Veloso e nem com plástica seria convidada a posar nua –, os maiores estragos morais vêm do abominável “pequeno poder” de nossa República. Instalado por um governo queprometia ética, ética, ética. As revelações diárias da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, sobre as tramoias dos personagens envolvidos com o escritório da Presidência da República em São Paulo chocam, de certa maneira, até mais que o mensalão, um escândalo da alta política.

A Porto Seguro mostra a teia da baixa política. Um dos fios podres é a desmoralização de agências reguladoras. Com a indicação de Rose e a cumplicidade do senador “incomum” José Sarney, o Congresso aprovou raposas para regular os galinheiros. Foi o caso de Paulo Vieira, cuja incompetência técnica para dirigir a Agência Nacional de Águas (ANA) tinha sido atestada por especialistas.

Paulo chamou alguém do mesmo sangue, Rubens, para dirigir a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os irmãos Vieira são acusados de coordenar um esquema de pareceres irregulares que favorecem amigos, senadores e parentes. Diplomas falsos, avaliações de faculdades no MEC, cargos apadrinhados em autarquias do governo, construções de portos e mansões particulares em ilhas de cabras e bagres. Violando regras e procedimentos. Rose e Paulo, amigos há dez anos, planejavam abrir um curso de inglês em São José dos Campos, Red Balloon (ou Balão Vermelho). É uma história muito brega, se não fosse perigosa.

Lula agora precisa explicar direitinho quem o apunhalou. Nunca antes na história um presidente foi tão traído. Duvido que fale antes da viagem de duas semanas que fará, a partir desta sexta-feira, para Paris, Berlim, Doha e Barcelona.

Há outra pergunta que não sai da minha cabeça. Qual foi o motivo da demissão fulminante de Rose?

1) um ato de coragem e retidão de Dilma por não compactuar com a corrupção?

2) um ato de irritação com uma personagem de cujo caráter Dilma suspeitava havia anos, tendo alertado Lula em vão?

3) uma manobra para evitar que Rose deponha no Congresso (governistas se opõem a sua convocação alegando que ela já foi demitida)?

Se a afobada Rose diz que não fez nada “imoral, ilegal ou irregular”, vamos dar a ela a chance de se defender. Não? 

SECULO DA ADMINISTRAÇÃO

Walter Kiechel chama de o Século da Administração. Kiechel, um grande estudioso do tema, mostra como a ciência da gestão, apesar de suas falhas e limitações, vem evoluindo ao longo de mais de cem anos tanto para dar forma ao mundo no qual trabalhamos como para gerar prosperidade.

Material publicado na revista Harvard Business Review de nov/12.

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Artigo
Imagens

Reportagem sobre a remuneração

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Livro Florestan Fernandes

A obra:

Em busca do socialismo, F. Fernandes
Está disponível AQUI.

PLANO DE NEGOCIOS

AQUI você encontra o Software e o manual do plano de negócios disponibilizado pelo Sebrae-MG.

Artigo sobre APLs

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A crise atual do capitalismo

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CONTEÚDO E FORMA DA CRISE ATUAL DO CAPITALISMO:
LÓGICA, CONTRADIÇÕES E POSSIBILIDADES
Marcelo Dias Carcanholo*
1- A Constituição do Capitalismo Contemporâneo
A manifestação contemporânea da crise do capitalismo nos permite resgatar ao menos dois pontos fundamentais para o entendimento deste tipo específico de sociabilidade. Em primeiro lugar, torna claro o caráter inerentemente cíclico do processo de acumulação de capital. Em segundo lugar, e em função da própria característica cíclica das crises no capitalismo, explicita a teoria marxista como
aquela que melhor entende esse funcionamento.

Artigo prof. Thomaz Wood Jr - Carta Capital

Neste artigo o prof. da EAESP-FGV faz uma abordagem da administração de empresas.

Clique aqui e leia o artigo.

Palestra prof. Cabrera


Para quem quer conhecer o prof. Cabrera, tão citado em minhas aulas, segue um vídeo dele (fonte Youtube).
Clique aqui.

PALESTRA NA UNIP

Na última 4a. feira, o Sr Robert Wilson, diretor geral do EADI Aurora apresentou uma brilhante palestra aos alunos da UNIP Cancioneiro.
O auditorio estava lotado, o público compartilhou a experiência e conceitos apresentados pelo palestrante.
Para contatar o Sr Robert e apresentar as suas dúvidas, escreva para o email: robert@posgrad.net

O material da palestra está disponível aqui.

GERAÇÃO Y (?)

Não é bem assim

RESENHA: Ideologia: uma breve história do conceito

Estudos Avançados

Estud. av. vol.26 no.75 São Paulo maio/ago. 2012

RESENHAS

Ideologia: uma breve história do conceito


Marcus V. Mazzari
Professor de Teoria Literária e Literatura Comparada na USP, tradutor e também autor, entre outros, de Labirintos da aprendizagem – Pacto fáustico, romance de formação e outros temas de literatura comparada (Editora 34, 2010). Elaborou os prefácios, comentários e notas aos volumes Fausto I (Editora 34, 2004 – edição revisada e ampliada: 2010) e Fausto II, de Goethe (Editora 34, 2007), em tradução de Jenny Klabin Segall.  @ – mazzari@usp.br


Com a publicação em 2010 do volume Ideologia e contraideologia, Alfredo Bosi se lança a um considerável desafio, o qual pode ser sintetizado na metáfora do "nó ideológico". Essa imagem se explicita no título do último ensaio, que busca desenovelar os vários fios envolvidos na trama ideológica vislumbrada na obra ficcional de Machado de Assis (em especial, nas Memórias póstumas de Brás Cubas). Mas, para enfrentar tal tarefa, é necessário antes abrir clareiras no tremedal teórico que envolve o conceito de "ideologia" e, para isso, Bosi percorre um longo itinerário, que vai às raízes da filosofia ocidental. Pois se a palavra idéologie foi cunhada em 1796 pelo pensador sensista Destutt de Tracy, a pré-história desse conceito pode ser sondada já na oposição, articulada por Platão, à atividade dos sofistas, "primeiros profissionais da retórica e do mercado ideológico que a história da filosofia registra". É claro que esse percurso pela intrincada trajetória do conceito "ideologia" não é realizado apenas em função da obra machadiana, pois na verdade todo o livro constitui um extraordinário esforço de elucidar alguns dos fios que o pensamento ocidental urdiu em "nó ideológico"; mas, chegando o leitor ao último ensaio, vários pressupostos da argumentação crítica lhe estarão suficientemente claros, refiram-se eles a concepções de Karl Mannheim, Marx e Engels, dos moralistas, ou ainda a particularidades da história do liberalismo na Europa, nos Estados Unidos e, sobretudo, no Brasil.



Impressiona, em primeiro lugar, a profusão de teóricos visitados ao longo dos 25 ensaios do livro. Em seu primeiro bloco (transpondo-se o portal de entrada "socrático-platônico") estão Francis Bacon, cuja doutrina dos "ídolos" avulta como um marco inicial na reflexão moderna sobre ideologia, assim como Montaigne e Thomas Morus. Alfredo Bosi passa em revista vários outros nomes envolvidos nos embates ideológicos dos primeiros tempos da Era Moderna, enfocando na sequência as Luzes, o período pós-revolucionário, e assim sucessivamente, até chegar a Habermas e outros contemporâneos. Contudo, a linearidade da cronologia é complexificada à medida que se criam vasos comunicantes entre os ensaios, o que dá grande vivacidade ao conjunto. Desse modo, o esboço utópico de Morus retorna, acompanhado de comentários de Horkheimer, num momento posterior do livro, que destaca as circunstâncias históricas propiciadoras do advento das utopias renascentistas, sobretudo a miséria dos camponeses ingleses e italianos, que Morus e Tommaso Campanella atribuíram à ausência de limites para a propriedade privada.
Na impossibilidade de se deter aqui sobre cada um dos teóricos comentados, valeria ressaltar alguns momentos do amplo panorama construído pelo autor, como os capítulos dedicados ao pensamento de Rousseau, resistente às "máximas" ideológicas de seu tempo, ou de Montesquieu, que deu ênfase às ideias de "condição" e "relação" para a compreensão do "Espírito das Leis". Em outro capítulo particularmente denso, sintetizam-se linhas de força do pensamento de Vico, Condorcet e Hegel sob o prisma de três figuras: o ciclo dos fluxos (corsi) e refluxos (recorsi) na filosofia da história viquiana; a linha reta do "perfectibilismo" (termo que remonta ao Discurso sobre a desigualdade de Rousseau) no teórico do progresso Condorcet; e, ainda, a espiral dialética delineada por Hegel, espécie de linha ascendente que, voltando sobre si mesma para cumprir o seu percurso, só avança "depois de ter-se curvado, compondo uma figura que é ascendente na direção geral e, por um breve momento, parece fechar-se no seu movimento interno". Também a teoria política de John Locke é minuciosamente reconstituída por Bosi, que aponta, já nesse manancial do liberalismo inglês, a "conjugação de retórica universalizante e interesses particulares", pois afinal o teórico da tolerância teria sido ao mesmo tempo acionista da Royal African Company, e em seu esboço social a escravidão estaria legitimada enquanto "um ato de força tornado legal (a lawful conqueror) e reconhecido como pacto imemorial". Não por acaso, o segmento sobre Locke figura na segunda parte do livro, voltada às intersecções ideológicas entre Brasil e Ocidente, em cujo contexto levanta-se uma das teses centrais do livro, que ressurge no ensaio sobre Machado sustentando que o liberalismo excludente não representa uma excrescência brasileira, deslocamento aberrante de ideias europeias para o nosso contexto, mas antes "um complexo de medidas econômicas e políticas efetivas que regeram todo o Ocidente atlântico desde o período napoleônico e a Restauração monárquica francesa".
Essa observação ajuda a elucidar o desenho geral do livro: vários pontos desenvolvidos na primeira parte, que percorre momentos cruciais do pensamento ocidental, retornam na segunda, que se debruça mais especificamente sobre aspectos da história brasileira, em particular liberalismo, escravidão e luta abolicionista, ou ainda projetos trabalhistas, sobretudo sob o governo de Getulio Vargas, cuja análise se desenvolve perante o pano de fundo do Welfare State inglês e do État-Providence. O fio que alinhava esses 25 ensaios é explicitamente o conceito de ideologia, que Bosi opera em suas duas acepções, designadas por Norberto Bobbio como sentido forte e fraco. O primeiro caracteriza-se por uma dimensão por assim dizer metonímica, já que busca conferir camuflagem universal a interesses particulares, e remonta, sobretudo, à Ideologia alemã, em que Marx e Engels definem ideologia como "falsa consciência" – também como inversão da objetividade histórica, conforme se formula nessa célebre passagem: "Se no todo da ideologia os homens e suas relações aparecerem de ponta-cabeça, como numa camera obscura, então esse fenômeno resulta do seu processo histórico de vida, do mesmo modo como a inversão dos objetos na retina resulta do imediato processo físico de vida".
Mas se o estudo de Bosi abre amplo espaço a essa obra de Marx e Engels que inaugurou nova fase na crítica ideológica, ele não dispensa menor atenção à outra acepção do termo "ideologia", na qual o qualificativo "fraco" se deve apenas à sua dimensão não valorativa, que faz jus ao sentido etimológico de "doutrina de ideias". Esse significado mais flexível, como também se pode entender o adjetivo "fraco", é tributário da sociologia do saber (Wissenssoziologie) e terá recebido sua elaboração mais consistente na obra de Karl Mannheim Ideologia e utopia (1929), que consequentemente ocupa posição de relevo na argumentação crítica de Alfredo Bosi. Nessa perspectiva, ideologia equivaleria de certo modo à "visão de mundo", ultrapassando o significado mais restrito de "falsa consciência", o que já se prefigura, como lembra o excelente "interlúdio weberiano", na opção de Max Weber pelo termo "ética" (e não ideologia) protestante.
Acolhendo a hipótese habermasiana de uma relação emancipadora entre "conhecimento e interesse", pode-se dizer que uma das motivações que imantam o esforço teórico desenvolvido nesse livro é o desejo de adensar a resistência ao "liberalismo econômico puro e duro", que recrudesceu consideravelmente nas últimas décadas do século XX. Seria legítimo dizer, portanto, que se trata de um projeto "contraideológico", e sua contribuição entre nós se fará sentir tanto nos estudos sociológicos como literários (por exemplo, na árdua tarefa de destrinçar "nós ideológicos" em obras do porte das Memórias póstumas). Entende-se daí a relevância que o autor dispensa ao pensamento – e, mais ainda, à práxis – de figuras como Gramsci e Simone Weil, aproximadas justamente numa chave de resistência. Pelo lado brasileiro, a empatia de Bosi faz avultar Joaquim Nabuco e Celso Furtado, aos quais são dedicados dois dos mais belos ensaios. Como perceberá o leitor, nesse livro que abrange tão vasto material teórico e histórico, a clareza da exposição encontra-se intimamente conjugada com a atenção ao fato concreto (a verità effettuale della cosa encarecida por Maquiavel) e a tendência a sempre historicizar concepções e ações das figuras enfocadas, conforme se mostra exemplarmente em relação a nomes como Perdigão Malheiro e Tavares Bastos, já antes enaltecidos por Nabuco.
É claro que, em face de um trabalho de tão amplo espectro, pode-se apontar para uma ou outra lacuna, fazer essa ou aquela ressalva etc. Um possível exemplo: Ernst Bloch é mobilizado, ao lado de Walter Benjamin, na argumentação – aliás, plenamente legítima – que procura mostrar o lado "desalienante" da religião; contudo, essa tarefa seria mais dificultosa se fosse considerado (pois também contraideologias e utopias não estão isentas de contradições) que Bloch, o filósofo do "princípio-esperança" e do "ainda não", foi um dos mais veementes defensores do estalinismo. E já que os dois últimos ensaios da primeira parte são dedicados ao "projeto fáustico" e ao Fausto de Goethe, seria cabível uma referência a Oswald Spengler, que em sua obra de inspiração nietzschiana A decadência do Ocidente caracterizou pioneiramente o homem ocidental, em sua incansável aspiração por transformar o mundo e expandir fronteiras, como "fáustico", contrapondo-o ao homem "apolíneo" da Antiguidade, voltado tão somente ao presente e, assim, alheio à dimensão do passado e do futuro. Mas semelhantes objeções ou eventuais lacunas que se possam verificar nessa incursão de Alfredo Bosi pela espinhosa história do conceito de ideologia serão afinal irrelevantes diante dos seus inúmeros méritos, entre os quais está o de aguçar a percepção do leitor para aquilo que Paul Ricouer chamou de "clausura ideológica" (clôture idéologique).
 

  Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo

O proletariado, a esperança e o sonho de uma vida boa

SOCHACZEWSKI, Suzanna. Estud. av. [online]. 2012, vol.26, n.75, pp. 281-288. ISSN 0103-4014.  http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142012000200019.
O texto discute o conteúdo da esperança da classe trabalhadora no Brasil de nossos dias, considerando as lutas do movimento sindical por melhores condições de trabalho e remuneração e o papel da produção de conhecimento próprio nesse processo. Essa discussão tem como ponto de referência principal o sonho proletário de uma vida boa e a responsabilidade da atual geração de dirigentes sindicais na formação de jovens trabalhadores no sentido da construção de uma utopia para a transformação da sociedade.

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Inclusão, democracia e novo-desenvolvimentismo : um balanço histórico.

CEPEDA, Vera Alves. Estud. av. [online]. 2012, vol.26, n.75, pp. 77-90. ISSN 0103-4014.  http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142012000200006.
Este trabalho analisa o processo do desenvolvimentismo brasileiro compreendido entre a fase clássica dos anos 1950 até a perspectiva atual do novo-desenvolvimentismo, privilegiando o papel e a função desempenhadas pelo tema da democracia e da inclusão distributiva em cada arranjo. Na primeira seção, analisa-se a constelação semântica que envolve os termos progresso e desenvolvimento, procurando separá-los do processo/projeto denominado desenvolvimentismo. Na segunda seção, discutem-se as fases e características centrais do velho e do novo-desenvolvimentismo brasileiro e a perspectiva de sua subdivisão em três ondas históricas, separadas pelo aspecto político democrático e pelo tema da redistribuição. Por último, apresentam-se algumas considerações sobre o novo-desenvolvimentismo em seu arranjo democrático-inclusivo.

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A procura de trabalho: uma boa janela para mirarmos as transformações recentes no mercado de trabalho?

GUIMARAES, Nadya Araujo Novos estud. - CEBRAP [online]. 2012, n.93, pp. 123-143. ISSN 0101-3300. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-33002012000200009.
O estudo da procura por empregos é uma via elucidativa não apenas para descrever as mudanças recentes da organização do mercado de trabalho, mas também para deslindar o modo como os laços sociais operam na sociedade contemporânea: nos permite desvelar a maneira pela qual mobilizam-se relações sociais, revelam-se eficazes os laços sociais, indicando o peso dos mecanismos não mercantis na organização e reprodução da vida social, em geral, e na operação do mercado de trabalho, em particular.
 
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Dicas de marketing




Mercado, transação e laços sociais: a abordagem da Sociologia Econômica.

STEINER, Philippe. Rev. Sociol. Polit. [online]. 2012, vol.20, n.42, pp. 111-120. ISSN 0104-4478. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-44782012000200009.
O presente artigo discute algumas concepções sobre o mercado, a partir da perspectiva da Nova Sociologia Econômica; em particular, trata das diferentes relações sociais de troca, procurando distinguir aquelas que são do mercado (comerciais) daquelas que não o são. Nesse sentido, entre outros elementos, as trocas comerciais - conforme definidos pelas teorias econômicas clássica e neoclássica - são reguladas pelos preços, caracterizadas pela impessoalidade e potencial anonimato e, nos recentes termos de André Orléan, pelas hipóteses conexas da "nomenclatura" e da "previsibilidade perfeita". Já as trocas que não se incorporam ao mercado compreendem o enorme espectro de relações sociais que envolvem interações e intercâmbios materiais, afetivos, intelectuais, mas de que estão ausentes os elementos anteriores; em outras palavras, além de não se verificarem as hipóteses da nomenclatura e da previsibilidade perfeita, as relações não são reguladas pelo sistema de preços e nelas há (possivelmente) contatos afetivos; um importante caso de troca não-comercial é o da dádiva. Para ilustrar essas diversas diferenças, apresenta-se o caso dos sistemas de doações de órgãos, em que se evidencia a impropriedade de assimilar as trocas tout court às relações comerciais.
 
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Pós-modernidade nos estudos organizacionais: equívocos, antagonismos e dilemas.

SOUZA, Eloisio Moulin de Cad. EBAPE.BR [online]. 2012, vol.10, n.2, pp. 270-283. ISSN 1679-3951. http://dx.doi.org/10.1590/S1679-39512012000200003.
Este artigo intenta analisar aspectos ontológicos e epistemológicos relacionados à pós-modernidade, para entender se a pós-modernidade consiste em ontologia, epistemologia ou ambas, verificando, assim, os possíveis equívocos em relação à sua utilização nos estudos organizacionais. Para cumprir este intento, fez-se necessário também analisar as principais diferenças entre pós-modernidade, estruturalismo e pós-estruturalismo. Salienta-se que, de forma geral, a definição de pós-modernidade oscila entre dois polos: (1) período histórico, época e éthos social; (2) corrente teórica, epistemologia, tradição intelectual e filosófica. Por fim, observam-se os seguintes equívocos nos estudos organizacionais relacionados à pós-modernidade: (1) definir pós-modernidade como movimento teórico, corrente de pensamento; (2) tratar pós-estruturalismo como sinônimo de pós-modernidade, e vice-versa; (3) atribuir características à pós-modernidade que na realidade dizem respeito ao pós-estruturalismo; e (4) desconsiderar o estruturalismo em suas análises sobre a pós-modernidade.
 
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Diferentes teorias marxistas de crise e diferentes interpretações da crise atual.

CIPOLLA, Francisco Paulo Econ. soc. [online]. 2012, vol.21, n.1, pp. 39-59. ISSN 0104-0618. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-06182012000100002.
Este artigo apresenta criticamente diferentes interpretações da crise atual. Orientaram a seleção das várias contribuições a representatividade das teorias marxistas clássicas de crise e a importância das novas abordagens correspondentes aos novos fenômenos em desenvolvimento no capitalismo atual. O exame crítico dessas contribuições revela uma linha divisória entre aqueles que concebem a crise como tendo sido causada pelo afluxo dos lucros da produção para as finanças (Husson e Foster /Magdoff) e aqueles para os quais o aumento do crédito de consumo foi resultado de uma reestruturação dos fluxos de crédito das empresas, cada vez mais autônomas no mercado de dinheiro, às famílias assalariadas, cada vez mais dependentes do financiamento bancário. Essa linha divisória reflete a importância que o primeiro grupo adjudica à diminuição do ritmo de crescimento vis-à-vis os teóricos da School of Oriental and African Studies. A análise revela também que a atrofia da economia política leva a um abandono precoce da teoria bancária e financeira de Marx em favor dos instrumentos teóricos pós-keynesianos imediatamente disponíveis para o uso.
 
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Desafios e condicionantes da participação social na gestão ambiental municipal no Brasil

GIARETTA, Juliana Barbosa Zuquer; FERNANDES, Valdir e PHILIPPI JR., Arlindo. . Organ. Soc. [online]. 2012, vol.19, n.62, pp. 527-550. ISSN 1984-9230. http://dx.doi.org/10.1590/S1984-92302012000300009.
Este artigo tem por objetivo apresentar análise dos fatores que condicionam o sucesso ou fracasso da participação social junto à gestão ambiental nos municípios brasileiros. Por meio de levantamento e análise bibliográfica do que já se produziu sobre este tema no Brasil, foi identificado um conjunto de fatores condicionantes da participação social na gestão ambiental municipal brasileira, destacando-se, como os mais citados: a questão da divulgação e acesso às informações; educação básica e cidadã; percepção de demandas locais; identidade e valorização local; e dificuldades de acesso às instituições participativas. Esses resultados vão ao encontro de uma concordância na literatura sobre o tema em questão, pois como é possível pensar a participação da sociedade neste processo sem informação? Sem educação e capacitação? Sem valorização do território? Sem descentralização do poder? Sem integração, articulação e parceria dos setores do governo entre si e com a sociedade civil? Assim, espera-se com esta pesquisa fornecer subsídios para avanço dos processos de gestão ambiental municipal fundamentado na participação social.
 
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Análise do processo de adaptação estratégica de uma empresa produtora de cachaça à luz da Teoria Institucional e da Visão Baseada em Recursos.

RODRIGUES NETO, Antonio e FREITAS, Lucia Santana de REAd. Rev. eletrôn. adm. (Porto Alegre) [online]. 2012, vol.18, n.1, pp. 211-241. ISSN 1413-2311. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-23112012000100008.
A realização deste trabalho teve como objetivo principal conhecer o processo de adaptação estratégica da empresa Vargem Bela, produtora de cachaça no Brejo paraibano. Primeiro, identificou-se os eventos críticos ocorridos no período de 1961 a 2007 e verificou-se sob quais condições estes eventos ocorreram, para então, analisá-los sob a perspectiva da Teoria Institucional e da Visão Baseada em Recursos. Com essa finalidade, foi feita uma revisão na literatura existente sobre as referidas teorias, com ênfase nos trabalhos de DiMaggio e Powell (2005), no que diz respeito à Teoria Institucional, e Peteraf (1993) e Barney e Herterly (2007) no que se refere à Visão Baseada em Recursos. O trabalho é uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, que se deu através de um estudo de caso que teve sua sustentação metodológica baseada no trabalho de Pettigrew (1987), sobre métodos de adaptação estratégica de empresas, onde são investigados três elementos da mudança: o contexto (interno e externo), o conteúdo e o processo. A pesquisa possibilitou concluir que o processo de adaptação estratégica vivido pela empresa, apresenta características diferentes em dois períodos temporais distintos. O primeiro período, que vai de 1961 até 1986, em que a postura organizacional assumida no processo de mudança é mais proativa, foram realizadas aquisições de ativos tangíveis e intangíveis capazes de construir vantagens competitivas sustentáveis tornando a empresa mais competitiva e líder de mercado. Entretanto, no segundo período, que vai de 1986 a 2007, a postura assumida pela empresa passa a ser mais reativa, numa demonstração de inércia organizacional, passando a atuar no sentido de atender às pressões ambientais.
 
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Executivos jovens e seniores no topo da carreira: conflitos e complementaridades.

LIMA, Gustavo Simão; CARVALHO NETO, Antonio e TANURE, Betania REAd. Rev. eletrôn. adm. (Porto Alegre) [online]. 2012, vol.18, n.1, pp. 63-96. ISSN 1413-2311. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-23112012000100003.
O objetivo deste artigo é analisar a percepção de executivos jovens e seniores sobre as formas de cada um deles lidar com os impactos das mudanças no atual ambiente de negócios. Como objetivos específicos, esta percepção é analisada em relação a: empregabilidade; remuneração variável; perspectiva da carreira; equilíbrio entre a vida pessoal e profissional; preconceitos relativos ao "jovem" e ao "velho". A pesquisa descritiva que originou este trabalho é rara na literatura, tanto em nível de abrangência quanto de profundidade. A opção metodológica recaiu sobre o método misto quantitativo-qualitativo. A pesquisa quantitativa contou com 959 respondentes, 492 jovens (até 40 anos) e 467 seniores. A pesquisa qualitativa contou com 263 respondentes em 10 grandes empresas de vários setores da economia. O referencial teórico explora as demandas de uma carreira exigente, onde jovens e seniores enfrentam os desafios da lógica da empregabilidade, e buscam um difícil equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Os resultados mostram que os jovens estão chegando mais cedo ao topo da carreira. Isso traz tensões: o sênior teme não conseguir sua recolocação no mercado em alguma eventualidade e se sente ameaçado pelo jovem; o jovem se sente inseguro quanto à sua competência, pressionado pelo aumento substancial de expectativas em relação à sua capacidade. As tensões provocadas pela difícil conciliação do trabalho com a família e pelas restrições às perspectivas de crescimento na carreira devido ao enxugamento das estruturas organizacionais, somam-se àquelas relacionadas a valores de gerações diferentes. Este quadro gera, por um lado, conflitos e preconceitos de parte a parte e, por outro, oportunidades de complementaridade. Os executivos jovens estão ainda mais insatisfeitos que os seniores com: remuneração, sobrecarga de trabalho, nível de estresse, nível de cobrança por resultados e a saúde em geral. A maior cobrança familiar que sofre o executivo jovem com filhos pequenos pressiona-o a pelo menos pensar em equilibrar melhor vida profissional e pessoal, enquanto o sênior, muitas vezes com os filhos crescidos, não sofre esta mesma pressão. Os jovens experimentam maiores preconceitos por causa da idade, associada a falta de competência. O conflito é ainda maior em empresas passando por significativas mudanças organizacionais, que são mais da metade das 344 empresas pesquisadas. Os executivos mais velhos se consideram mais leais à empresa comparando-se aos mais jovens. Estes, por sua vez, enxergam os primeiros como mais resistentes às mudanças e mais arraigados a práticas de gestão consideradas por estes como ultrapassadas.
 
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Análise da competitividade das exportações brasileiras de minério de ferro, de 2000 a 2008.


PAIS, Paloma Santana Moreida; GOMES, Marília Fernandes Maciel e CORONEL, Daniel Arruda. Análise da competitividade das exportações brasileiras de minério de ferro, de 2000 a 2008. RAM, Rev. Adm. Mackenzie [online]. 2012, vol.13, n.4, pp. 121-145. ISSN 1678-6971. http://dx.doi.org/10.1590/S1678-69712012000400006.
O minério de ferro representa um importante produto na pauta de exportações brasileiras. Por isso, este artigo objetivou analisar o comportamento das exportações brasileiras de minério de ferro, de 2000 a 2008, utilizando o Índice de Orientação Regional, o Índice de Vantagem Comparativa Revelada e o Constant-Market-Share. Para o cálculo do último indicador, o período de análise foi dividido em três subperíodos: de 2000 a 2002, de 2003 a 2005 e de 2006 a 2008. O Índice de Vantagem Comparativa Revelada mostrou que o minério brasileiro vem perdendo participação no mercado internacional, e o Índice de Orientação Regional indicou que as exportações brasileiras estão direcionadas para a China. Por meio da análise do Constant-Market-Share, observou-se que o efeito que mais contribuiu para o aumento das exportações do mineral foi o crescimento do comércio mundial, em todo o período analisado, e o efeito destino das exportações foi negativo em ambos os períodos, e o efeito competitividade foi positivo apenas entre os subperíodos de 2003/2005 e 2006/2008. Com base nesses resultados, pode-se afirmar que, embora o Brasil possua uma importância significativa no comércio mundial de minério, o país precisa superar os desafios relativos ao custo-Brasil para se tornar mais competitivo nesse mercado.

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Marketing


Composto de marketing


Principais aspectos do Marketing


Seymour Martin Lipset - Alguns requisitos sociais da democracia: desenvolvimento econômico e legitimidade política

De: Carolina Requena, Marcelo Henrique P. Marques

Tradução de LIPSET, S., "Some Social Requisites of Democracy: Economic Development and Political Legitimacy" (Berkeley: University of California, 1959).
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O fim do fim do trabalho: uma crítica à chamada sociedade pós-industrial e sua relação com os movimentos de trabalhadores

Artigo de: Gabriel Gomes Lourenço

A dimensão do trabalho e os trabalhadores enquanto classe social foram objeto de preocupação nuclear em boa parte da história da sociologia, a começar pelos três autores clássicos – Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber –, passando por outros nomes, como Harry Braverman e Manuel Castells. Nos últimos quarenta anos, o trabalho, enquanto atividade fundamental na constituição de relações sociais (não apenas daquelas diretamente relacionadas à produção material), tem sido fortemente questionado, devido tanto a reconfigurações nas formas de trabalho quanto a alterações na formação da identidade dos trabalhadores enquanto grupo social específico. Porém, mesmo que minoritário, há um setor da academia que faz a crítica desse suposto fim da centralidade do trabalho. Este artigo sumariza o que há de central nos propositores do conceito de sociedade pós-industrial, e posteriormente, levanta argumentos contra essas teses que anunciam o fim da centralidade do trabalho. A defesa aqui é de que não há necessidade de buscar novas hipóteses a respeito do fim da centralidade do trabalho, mas sim de iniciar um movimento para entender, a partir do reconhecimento da permanência de tal centralidade, como a subjetividade da classe trabalhadora tem sido periodicamente conformada para que esta classe negue tal centralidade.

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RAE: Vantagem Competitiva, Criação de valor e seus efeitos sobre o Desempenho

Renata Peregrino de Brito
Luiz Artur Ledur Brito - FGV-EAESP
Resumo: 
A vantagem competitiva é a principal hipótese para explicar a heterogeneidade do desempenho entre as empresas. No entanto, vantagem competitiva é frequentemente tratada empiricamente como rentabilidade superior simplesmente, desprezando as demais implicações para o desempenho das empresas. Sob esse prisma, este trabalho desenvolve uma métrica para vantagem competitiva e pela avaliação de seus efeitos sobre o desempenho financeiro, combinando as curvas de lucratividade e de crescimento em participação de mercado. Por meio de um modelo multinível, são isolados os resultados individuais de cada empresa e posteriormente testados em relação à média dos seus setores. O modelo é aplicado a amostras de empresas americanas (Compustat), em quatro intervalos de tempo, ao longo do período de 1990 a 2009. Os resultados permitem identificar diferentes configurações de competitividade, com 16% de empresas em posição de vantagem e outros 16,5% em desvantagem (2005-2009), sendo que o teste para os demais intervalos demonstrou estabilidade dos resultados.

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Teoria da ação racional na competência de melhoria contínua: abordagem comportamental - Fonte RAE

A importância da interação entre as áreas de operações e gestão de pessoas tem sido recentemente ressaltada. Este trabalho adotou a teoria da Ação Racional sugerida por Froelhe and Roth (2004) para analisar as competências operacionais, objetivando explorar a adequação deste modelo no contexto de gestão de operações, e o aspecto comportamental das capacidades operacionais sob a perspectiva de rotinas organizacionais. A teoria foi operacionalizada utilizando o modelo comportamental de Fishbein e Ajzen (F/A) e analisada a competência de Melhoria Contínua. Metodologicamente, foi empregada estratégia multicasos com casos representativos. Os resultados indicam que este modelo explica parcialmente o comportamento da Melhoria Contínua e algumas variáveis contingenciais podem influenciar a relação geral entre as variáveis envolvidas no modelo F/A, assim, intenção pode não ser a variável determinante do comportamento nesse contexto.
De:
Chen Yen-Tsang - FGV-EAESP
Joao Mario Csillag - FGV-EAESP
Janaina Siegler - FGV-EAESP 
 
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Pessoas em situação de rua: a construção de um tema de pesquisa e o relato de uma experiência pessoal

Como escolher um tema de pesquisa diante de milhares de possibilidades? De que maneira se inserir em um universo que não corresponde à realidade do pesquisador? Quais as formas de lidar com as “crises” que surgem durante o processo investigativo? A partir do relato da escolha de cursar Jornalismo, a autora versa sobre esses questionamentos e explica como um homem sem-teto foi o responsável pela ideia de seu Trabalho de Conclusão de Curso - o videodocumentário “Droga de Rua” (UFMS, 2008) - e a inspiração para o desenvolvimento da pesquisa de mestrado Ocas”e Hecho en Buenos Aires: um outro tipo de jornalismo na América Latina?, realizada através no Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, 2012).
De:  Suzana da Silva Rozendo
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Video Institucional - USP


Um cartel de cimento em ação, segundo a SDE

Aos alunos dos cursos de gestão estratégica, segue o arquivo de uma reportagem publicada no site: www.exame.com.br

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Debate sobre a Crise Internacional a partir do paradigma teórico marxista. FEA USP

Palestrante: Prof. Dr. Eleutério Prado (FEAUSP)
Debatedor: Prof. Jorge Grespan (História - FFLCH/USP)


De acordo com o prof. Eleutério a crise pode ser entendida através de duas explicações:
a) CRISE DE REALIZAÇÃO ==> Foco na Demanda
b) CRISE DE LUCRATIVIDADE ==> Aumento da composição orgânica do capital (Andrew Kliman)

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ESTRATÉGIA - Artigos

Encontre os artigos da HBR aqui.

ERIC HOBSBAWM


marxismo21, em sua página inicial, presta uma homenagem a ERIC HOBSBAWM. Além de um importante texto do pensador, o leitor terá acesso a
artigos de especialistas, brasileiros e do exterior, sobre o significado e a relevância do historiador cuja morte ocorreu dias atrás. Outras interessante matérias (entrevistas, artigos etc.) são inseridas na página.

Reconhecidos pela sua atenção ao blog, os editores agradecem a devida divulgação desta informação a seus colegas, pois esta seria uma forma de também render uma homenagem ao lúcido intelectual e militante socialista.

Editores de marxismo21:http://marxismo21.org

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Programas de Trainees


Programas de trainee com inscrições abertas
Empresa Prazo para inscrição      Data da formatura Cursos aceitos
Itaú Unibanco 2 de setembro Dezembro de 2010 a dezembro de 2012 19 áreas, como administração, comunicação e engenharias
Bayer  2 de setembro Dezembro de 2010 a dezembro de 2012 Várias
Novo Nordisk  2 de setembro  Dezembro de 2010 a dezembro de 2012 Vários
Oxiteno 3 de setembro Julho de 2011 a dezembro de 2012 Administração, economia, engenharia e química
Foz do Brasil  4 de setembro Dezembro de 2010 a dezembro de 2012 Vários, principalmente engenharia
Braskem 4 de setembro Dezembro de 2010 a dezembro de 2012 Qualquer curso, engenharias para o trainee industrial
BRF 5 de setembro Dezembro de 2010 a dezembro de 2012  Vários
Riachuelo 9 de setembro Dezembro de 2008 a dezembro de 2012  Administração, Economia, Engenharia, Moda, Comunicações e áreas correlatas
Nova Pontocom 10 de setembro Dezembro de 2010 a dezembro de 2012 Administração, ciências contábeis, ciências econômicas, direito, engenharia, comunicação social, TI, relações internacionais, matemática, estatística e física
Ambev  10 de setembro  Recém-formados ou no último ano da graduação Vários
Johnson & Johnson 10 de setembro Dezembro de 2010 a dezembro de 2012 Vários, de acordo com a área
International Paper 10 de setembro Dezembro de 2010 a Dezembro de 2012 Sem restrições para trainee normal, engenharia para Trainee Expert
Danone 13 de setembro Dezembro de 2010 a dezembro de 2012 Não especificado
Pirelli  15 de setembro No último ou penúltimo ano em 2013 Vários
Rodobens 15 de setembro 2009 a julho de 2012 Administração de empresas, engenharias, ciências econômicas,  contábeis e da computação, sistemas de informação e outras áreas afins
VLI 16 de setembro Dezembro de 2010 a dezembro de 2012 Vários para trainee corporativo, apenas engenharia para programa na área
CCR  16 de setembro Dezembro de 2010 a dezembro de 2012 Vários
C&A 17 de setembro Dezembro de 2010 a dezembro de 2012 Vários
Votorantim 17 de setembro  Dezembro de 2010 a dezembro de 2012  Não especificado
Gafisa   17 de setembro Dezembro de 2010 a dezembro de 2012  Vários
Citi 20 de setembro Dezembro de 2010 a dezembro de 2012  Vários
AES Brasil  23 de setembro Dezembro de 2010 a dezembro de 2012  Vários
3M  24 de setembro Últimos três anos Administração, economia, propaganda e marketing, psicologia, química e engenharias
Cyrela 24 de setembro 2012 Arquitetura, economia, administração de empresas e engenharias
Cielo 24 de setembro Dezembro de 2010 a dezembro de 2012  Não definido
Saint-Gobain 24 de setembro  Dezembro de 2010 a dezembro de 2012  Vários
Philip Morris  28 de setembro  Dezembro 2008 a dezembro 2012 Não definido
BDO 28 de setembro A partir do 1° ano de faculdade ou recém-formado Ciências contábeis, administração, economia, direito e TI
Salinas  30 de setembro Junho de 2010 a julho de 2012 Hotelaria, turismo, administração, ciências contábeis, economia ou engenharia
GPS Planejamento Financeiro 30 de setembro  Não-especificado Administração de empresas, economia e engenharias
Redecard 30 de setembro Dezembro de 2010 a dezembro de 2012 Engenharia, administração de empresas, economia, marketing, comunicação social, publicidade e propaganda ou relações públicas
Technip 30 de setembro dez/13 Engenharia química, mecânica, materiais, civil, naval, elétrica, produção, meio ambiente e metalúrgica
Brmalls  Fim de setembro Dezembro 2010 a dezembro 2012   Vários
Racional Engenharia 1º de outubro Dezembro de 2009 a janeiro de 2013  Engenharia Civil
Programa integrado Heineken e Mars 1º de outubro Dezembro de 2009 a dezembro de 2012  Não definido
JSL 30 de novembro Dezembro de 2010 a dezembro de 2012  Não definido