Teoria Clássica - Fayol

Teoria Clássica (Ênfase na estrutura organizacional)

- Influências: Henry Fayol (1841-1925) França

Aumento da eficiência através da forma e disposição dos departamentos e de suas inter-relações.

• FUNÇÕES BÁSICAS DA EMPRESA

Técnicas: produção de bens ou serviços

Comerciais: compra, venda

Financeiras: procurar e gerenciar capitais

Segurança: proteção e preservação dos bens e das pessoas

Contábeis: inventários, registros, balanços, estatísticas

Administrativas: coordenam e sistematizam as outras funções

Segundo Fayol a administração da empresa deve poder:

1) PREVER: examinar, calcular o futuro e desenhar um plano de ação. Vê-se a extrema atualidade do tema que, juntamente com as demais funções da administração, formam o germe do que se conhece atualmente por planejamento estratégico;

2) ORGANIZAR: é dotar uma empresa de tudo que é útil ao seu funcionamento - matérias-primas, utensílios, capitais, pessoal. Ou seja, é a construção da estrutura material e humana que possibilita o funcionamento da organização;

3) COMANDAR: significa viabilizar o funcionamento do corpo social elaborado pelo elemento de organização;

4) COORDENAR: é ligar, unir, estabelecer harmonia entre todos os atos da empresa.

5) CONTROLAR: é verificar se tudo ocorre de acordo com o programa definido e as ordens dadas anteriormente.

Os princípios definidos por Fayol são:

1) Divisão do trabalho: é um princípio fundamental à eficiência nas atividades de uma organização, não restringindo-se somente às áreas de produção. Quanto mais complexa for a organização, mais os diferentes órgãos se especializarão em determinadas atividades;

2) Autoridade e responsabilidade: a autoridade reside no direito de mandar e no poder de se fazer respeitar. Um chefe pode ter dois tipos de autoridade: estatutária, legal ou regimental, definida pela organização, e a pessoal, que deriva de qualidades legitimadoras, como conhecimentos aprofundados, habilidade para o comando e outras;

3) Disciplina: de acordo com o autor, compreende obediência, assiduidade, presença e sinais exteriores de respeito às convenções estabelecidas na empresa;

4) Unidade de comando: princípio fundamental à organização dentro da empresa, postula que um indivíduo só deva receber ordens e se reportar a apenas um superior ou chefe;

5) Unidade de direção: convergência dos esforços de todos os agentes da empresa na busca do atingimento de um objetivo comum;

6) Subordinação do interesse particular ao interesse geral: os interesses da empresa sempre estarão à frente dos interesses de seus agentes ou de grupos de agentes, indiferentemente a natureza destes grupos - sejam operários, donos, acionistas, etc.;

7) Remuneração do pessoal: deve ser de tal forma que satisfaça tanto os empregados quanto a própria empresa, na forma do empregador. A idéia de participação nos lucros é abordada por Fayol, que chegou a afirmar: “parece que é daí que surgirá o acordo entre o capital e o trabalho”;

8) Centralização: as funções administrativas devem ser centralizadas num ponto de comando;

9) Hierarquia: é a série de chefes que vai da autoridade superior aos agentes inferiores. Fayol afirma que, embora a hierarquia viabilize a comunicação das ordens e a dirigibilidade da empresa, o caminho exageradamente longo impede que operações que requeiram rapidez sejam resolvidas;

10) Ordem: deve existir um lugar para cada pessoa, onde cada um deve procurar se manter;

11) Eqüidade: constitui-se numa combinação de justiça e benevolência. Para que o corpo social trabalhe com devoção e afinco é necessário que seja tratado desta forma;

12) Estabilidade de pessoal: um operário alocado à determinada tarefa deve gozar de estabilidade suficiente para que possa desempenhá-la de forma eficiente, aumentando, assim, sua produção;

13) Iniciativa: importante entre os chefes, para que possam estimular seus comandados a desempenhar bem suas atividades;

14) Espirito de equipe: é a fonte de vitalidade da organização.

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