VI Simpósio Brasileiro de Psicologia Política

Professores debatem onda de movimentos sociais durante Simpósio Brasileiro de Psicologia Política


O historiador espanhol Carlos Sixirei Paredes (à dir.) falou sobre protestos de estudantes e do Movimento dos Indignados
Os movimentos sociais foram um dos principais temas debatidos por professores nesta sexta-feira durante o VI Simpósio Brasileiro de Psicologia Política, que ocorre na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH | USP Leste) até 13 de agosto.

A mesa redonda “Estado, Esfera Pública e Participação Política” foi composta pelo mediador Edilson Mineiro e pelos professores Cornelis Johannes van Stralen (UFMG), Bruno Lima Rocha (Unisinos), Elio Rodolfo Parisí (UNSL - Argentina) e Carlos Sixirei Paredes (Universidade de Vigo - Espanha).

O historiador espanhol mencionou as greves estudantis no Chile, os protestos na Grécia, a Primavera Árabe e também o “Movimento dos Indignados”, que acontece desde maio em seu país.

Integrado por jovens, desempregados e aposentados, o movimento é uma forma de protesto contra a crise econômica. “Os jovens perderam algumas facilidades e privilégios que tinham antes da crise e, por isso, estão protestando. Hoje o movimento também conta com reivindicações de vários setores da sociedade”, afirmou Paredes, que já participou de algumas passeatas organizadas pelos “Indignados”.

Durante a mesa redonda os professores também não deixaram de abordar questões como democracia, representatividade e orientação política, sempre as relacionando com o tema central do simpósio: “Perspectivas e desafios da Psicologia Política no Brasil: 10 anos da Associação Brasileira de Psicologia Política”.

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